terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Te ligo

Falar sobre namoro, muitas das vezes é fácil, é algo tão natural, de longa data existencial, onde se vê a todo momento, em cada esquina, cada cantinho da cidade. Mas para mim, sempre foi algo vago.
Eu nunca namorei ninguém, bom, não com a entrega total do coração. Não experimentei estes namoros de novela, algo que a meu ver, é totalmente medíocre. Nem mesmo aqueles que logo de cara, você sabe que vai ser até o altar.
Também nunca entendi certos poetas, que diziam que para amar, antes, todos sofrem. Me perguntava como algo tão belo, poderia machucar, algo que todos que conheço, já experimentaram. Nunca pude ter essa resposta.
Como será a paixão entre dois amantes? Como é que a rotina, nos casais dos 20 anos, ainda não os atrapalhou ? E aqueles de 80, como à mantém? Outras que aqui, não possuo êxito.
Sei que até certo tempo, não obterei respostas, à não ser, que as viva de uma forma intensamente inteira. Mas e o meu medo?
Meus namoros eram superficiais, construídos através da grande influência das mídias.
Não, não fui obrigado a namorar todas que namorei, sei que a escolha foi e ainda é minha; Mas não seja tão cruel, alguém solitário é visto como incapaz, em certas vezes, pela sociedade.
E eu não sou, sou capaz sim! De amar, de amar e de amar.
Este é o meu desejo, quero mostrar que sou capaz, mas de um jeito certo.  No tempo e na compreensão certa. Mostrar a todos mas não por ninguém, a escolha ainda é minha.
Mereço alguém que me complete, algo que me transborde, uma metade que aprecie bons livros e um bom café, coisas simples. Enfim, um namoro de coração, de ambas as metades de tal.
Enfim, como amar ? Vou viver um pouco aqui, uma resposta de cada vez, e quando eu, em minhas mãos às ter, eu te ligo.

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