quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Resuminho

Descobri algo em mim, algo além,  e junto dele um sentimento que era alheio até então.
Descobri Esperança, sim, ela mesma, aquela que você tem todos os dias. Por um mundo melhor, por um salário melhor ou por qualquer outro motivo.
A intensidade de como descobri fora tão forte que logo, ligou a outro sentimento, o amor. Isso mesmo, na melhor e na pior forma clichê.
O amor é algo tão imenso e vago ao mesmo tempo que a percepção de tal é quase invisível, quase não, totalmente, literalmente.
Descobri o amor, não na forma de dois amantes, porque dessa experiência eu já vivi e sinceramente espero que ela não me venha ao acaso tão cedo, que ela espere um pouco mais por mim.
Eu descobri que o amor engloba tudo, que ele faz parte de tudo. Um café bem forte e fresco, como eu o amo. Ao dar o seu lugar a uma senhora no ônibus, vago. Um bom banho demorado e quente, mesmo nos dias corridos. Um olá a um estranho, tão simples.
Ah esse amor, o amor, ele nasce e morre todos os dias, como num parto e num enterro. Numa mensagem de bom dia e na falta dela também. Ao andar de mãos dadas com seu filho ou com o seu "amado" e ao ver a falta desses momentos.
Descobri que o amor, ao longo do tempo é imenso e vago ao mesmo tempo, no seu tempo. Que tudo relacionado ao amor é ligado ao tempo, -quanto tempo- cada segundo e aos inúmeros milésimos. Que o fato de ter Esperança é acreditar nele mesmo. É descobrir o amor.
A vida é um breve resuminho do amor, a vida não se compara a sua grandiosidade.
Eu descobri, descobri que o amor é a própria existência.

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